sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Evolução da moeda e padrão monetário atual (Parte 2)

Continuação da série sobre a explicação da origem da moeda, evolução dos meios de pagamentos e o padrão monetário atual. Caso não tenha lido o primeiro texto da série, Surgimento das trocas voluntárias, clique no link especificado e conheça mais sobre o surgimento do comercio. O texto explica de maneira bem simplificada como as trocas voluntárias surgiram para resolver o problema da distribuição de riqueza gerada por diferentes indivíduos.

Surgimento da moeda


Conforme abordado no último texto da série, cujo link está referenciado logo acima, a solução encontrada para a distribuição de riquezas entre os indivíduos foi a realização de trocas voluntárias. Vimos também que as trocas voluntárias geram outros dois problemas: (I) A aceitação de suas mercadorias como troca para algo que você precisa. (II) A formação de carteis para manipular o preço.

Hoje falaremos sobre a solução encontrada para o primeiro problema, já o segundo problema será abordado em um post futuro, quando terminar a série sobre a evolução da moeda e dos meios de pagamento.

Bens de ampla aceitação

Voltando ao problema (I): A necessita de algo cuja propriedade é do indivíduo B, mas o indivíduo B não necessita de nada da propriedade do indivíduo A. Uma solução possível seria entender o que B precisa e procurar um indivíduo C que disponha desse bem e que queira um produto de A, realizar uma troca voluntária com C. E com a mercadoria adquirida de C, A poderia realizar uma troca voluntária com B e finalmente conseguir o bem ou serviço que ele queria desde o começo.

Você deve ter percebido aqui, que apesar de resolver o problema de A, este esquema é muito trabalhoso, e pode resultar em aumento da complexidade do problema inicial. Imagine que C tenha o produto para B, mas C também não quer nada de A, e agora? A terá que encontrar um indivíduo D tenha algo que C quer? E se D também não quiser nada de A? Até onde pode ir essa cadeia de eventos? De fato, quanto maior e mais complexo o comércio, mais complicada é a realização de trocas voluntarias diretas de mercadorias bens ou serviços (escambo), como por exemplo trocar 1 Kg de feijão por uma dúzia de ovos.

Tendo isso em mente, a solução encontrada pelos indivíduos para esse problema é bem elegante. Os indivíduos começaram a trocar seus bens ou serviços por bens de maior aceitação possível, isto é, bens cuja a chance de alguém recusar é bastante reduzida. Surge então a moeda. O dicionário Priberan define moeda como:

mo·e·da |é| 
(latim moneta-ae)

substantivo feminino

1. [Economia Meio pelo qual são .efetuadas.transações monetárias.

2. Peça metálica de dinheiro cunhadogeralmente com formato circular.

3. Unidade monetária que está em vigor em determinada região ou país.

4. [Figurado]  Qualquer coisa que serve como meio de troca.

5. [Antigo]   [Numismática Antiga moeda portuguesacom o valor de 4800 réis.

"moeda", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/moeda [consultado em 15-01-2016].

Atente-se para as definições 3. e 4. usaremos muito aqui.


Porém usar estas mercadorias como meio de troca comum propicia outros problemas. Primeiramente a questão do transporte. Quanto maior e mais complexo é o comercio, mas dificilmente será os indivíduos usarem mercadorias de grande volume e peso para trocas corriqueiras, como por exemplo um boi. 

Outro problema é a questão da durabilidade, cada vez mais os indivíduos começaram a utilizar a moeda como reserva de valor, isto é estocá-la, para usá-la em tempos difíceis. Ou economizá-la por um tempo para no futuro realizar um investimento maior. Porém muitas mercadorias usadas como moeda poderiam ser perdidas, roubadas ou estragarem com o passar do tempo. Bois e vacas podem morrer, podem ser roubados no pasto, etc. 

Mais um problema encontrado é a questão da divisibilidade, eu tenho um boi e quero comprar um pão, como fazer? Posso matar um boi e dar um pequeno pedaço, mas isso me obrigará a realizar trocas voluntárias com o resto do boi pois logo a carne poderá estragar.

Agora vem um dos maiores problemas de todos, que passa despercebido por um tempo, mas que ameaça destruir todo o sistema: a inflação. O dicionário Priberam define inflação como:

in·fla·ção |flà| 
(latim inflatìo-onisinchaçãotumor)

substantivo feminino

1. Hábito ou efeito de inflar. = INCHAÇÃO

2. [Economia Desequilíbrio .econômico caracterizado por uma alta geral dos preços e que provém do excesso do poder de compra da massa dos consumidores (particularesempresasEstadoem relação à quantidade de bens e de serviços postos à sua disposição. ≠ DEFLAÇÃODESINFLAÇÃO

3. Carestia resultante desse desequilíbrio.

4. Aumento excessivo.

5. [Figurado]  Vaidadeorgulho.

"inflação", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/infla%C3%A7%C3%A3o [consultado em 15-01-2016].

Peço que atentem para os significados 2. e 3. que também serão vistos frequentemente nesse blog.

Imagine a seguinte situação, o sal é a moeda corrente de uma sociedade, é aceito por todos, como já aconteceu. Um comerciante, que fabrica pão pode se sentir tentado a deixar a profissão de padeiro e começar a produzir sal. Com o aumento de produtores de sal, alem de aumentar naturalmente sua oferta, pode facilitar a criação de novos meios mais fáceis de produzir o bem, aumentando ainda mais a sua oferta. Com o aumento da oferta de sal e a redução da oferta dos demais bens, devido a migração dos produtores, o sal perde totalmente seu valor de troca pois seria necessária uma quantidade gigantesca de sal para se comprar um pãozinho. Com isso sua aceitação como moeda corrente diminui. Percebe-se que uma boa moeda tem que ser difícil de produzir para que não perca valor.

Então pelo que verificamos até aqui, uma mercadoria candidata à moeda corrente deve possuir algumas características que são necessárias ao seu sucesso no longo prazo, são elas: aceitação, divisibilidade, durabilidade, portabilidade e escassez.

Na antiguidade surgiram fortes candidatos a moedas correntes, os metais preciosos. Destacando-se o Ouro e a Prata. Dentre os dois metais, o Ouro é ainda mais valioso por ser ainda mais escasso que os demais e por sua beleza e maior durabilidade também.

Estes metais possem as características essenciais ditas anteriormente:

Aceitação: Eram utilizados em diversas aplicações, pois são muito maleáveis e bonitos. Muito usados na confecção de joias e adereços.

Divisibilidade: Pepitas de ouro ou prata podem ser divididas em quantidades menores sem perder o seu valor como um todo. Ou seja, 10 pedaços de 25 gramas têm no total o mesmo poder de troca que uma pequena barra de 250 gramas. Com o passar do tempo determinadas características que se queria ressaltar, como peso e pureza, eram escritos nos pedaços de ouro, por meio e de um processo chamado cunhagem, onde uma fôrma contendo as especificações era prensada na peça de ouro ou prata com pancadas de um martelo. O processo de cunhagem é utilizado até hoje, porém com técnicas mais modernas. E com simbolismos ao invés de especificações.

Durabilidade: São resistentes a corrosão e não reagem com a maioria dos elementos químicos.

Portabilidade: Pequenas e leves quantidades para transações corriqueiras podem ser portados sem grandes problemas. Porém em quantidades maiores, o peso e o volume podem dificultar o seu transporte, principalmente na questão da segurança. Quantidades grandes de ouro chamam a atenção de ladões.

Escassez: A escassez do ouro e da prata é imposta pela natureza, ou seja, não é possível inflacioná-lo em grandes quantidades. Mesmo em pequenas quantidades é necessário uma quantidade considerável de esforço para ser minerado.

Como pode-se observar, os metais preciosos detém praticamente todas as características necessárias para se tornar uma moeda perfeita, exceto a portabilidade. Transportar ou mesmo possuir grandes quantidades de ouro implica em sérios riscos para a segurança.

A solução encontrada para se resolver o problema da portabilidade do ouro ou da prata, será discutida no próximo texto.

Vale ressalta aqui que a aceitação do ouro ou a prata como moeda de troca não foi imposta por nenhuma autoridade ou por votação. Os eventos foram acontecendo e os metais preciosos alcançaram esse status de maneira natural.

Espero que tenham gostado do meu texto sobre o surgimento das primeiras moedas de troca. Você pode contribuir dando dicas ou sugestões.

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Até o próximo post!



quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Evolução da moeda e padrão monetário atual (Parte 1)

Conforme havia prometido no post inicial  daremos início hoje uma descrição sobre a evolução da moeda e dos meios de pagamento e como ela provoca as crises atuais. 

Vou dividir este tema em algumas partes, ainda não sei quantas, vai depender da necessidade e do tamanho do texto, para que fique o mais objetivo possível. Assim, alguém que procure informações de somente um tópico não precisará ler todos os textos.

Surgimento das trocas voluntárias


Devemos voltar ao passado e tentar entender como surgiu o comércio. Primeiramente é importante ressaltar que o comércio, ou mercado, não tem uma origem muito bem determinada e ocorreu naturalmente na história da humanidade. Mas pela lógica deve ter surgido ao mesmo tempo em que surgiu a ideia de propriedade privada, mesmo que a própria ideia de propriedade privada também não tenha uma origem muito bem determinada.

Mesmo durante um período em que os povos eram nômades é perfeitamente possível imaginar uma troca de propriedade privada entre eles. Imagine que o indivíduo A saiba fazer um casaco de pele de animal para se proteger do frio bem mais confortável e bonito que os demais, porém não sabe fazer muito bem outros artefatos com a mesma habilidade. Agora imagine que um indivíduo B saiba construir armas (arco, flecha, lança), com incrível precisão, durabilidade e elegância (por incrível que pareça a elegância é uma característica tão importante quanto as demais), mas não saiba construir muito bem outros artefatos. Para resolver o problema de distribuição da riqueza gerada há 3 soluções possíveis:

Solução 1: A sociedade em que eles vivem poderia impor uma norma seja por meio de acordo coletivo, ou por meio de uma liderança coercitiva, em que os bens produzidos pelos indivíduos pertencem a todos do grupo, e que devem ser divididos igualitariamente.

Porém impor que os bens deverão ser divididos igualitariamente gera um problema sério, pois você está assumindo que todos os bens possuem o mesmo valor, ou seja, a trabalho realizado por A tem o mesmo custo e complexidade do B, quando na prática isto não é comum. O casaco pode levar muito mais tempo e requerer muito mais recursos do que as armas (ou vice - versa). O problema pode tentar ser contornado, com a sociedade tentando quantificar o esforço realizado por A e o esforço realizado por B e fixar a equivalência de um em relação ao outro. Mas isso é muito complexo, as variáveis mudam todo tempo, o que era abundante ontem pode se tornar escasso amanhã e vice - versa. Se um dos indivíduos não concordar com a equalização imposta forçosamente a eles isto pode gerar sérios problemas e conflitos. Não havendo a concordância do indivíduo, a próxima tentativa de solução seria apelar para a escravidão, isto é, forçar o indivíduo a obedecer, o que é moralmente questionável.

Solução 2: Se o indivíduo A quer um bem do indivíduo B e o indivíduo B quer um bem do indivíduo A, eles podem então entrar em conflito aberto e um tentar tomar a propriedade do outro. Algo que muitos povos fizeram ao longo da história.

O problema é que guerras são muito caras, e envolvem uma série de riscos: Você pode perder e acabar morrendo, pode vencer mas o estrago causado pela guerra ser tão grande que era preferível ter perdido, etc. Para tentar contornar este problema o indivíduo A pode tentar formar alianças para ficar mais forte e acabar com a disputa mais rapidamente, reduzindo com isso os custos da batalha. Mas isso gera um outro problema, o indivíduo B pode ter a mesma ideia, com isso uma disputa que seria resolvida somente entre dois indivíduos, toma proporções ainda maiores ficando ainda mais cara. Além disso, os aliados que ajudaram o indivíduo vão esperar por espólios de guerra, afinal ninguém vai se arriscar por você de graça e isso pode acabar gerando outro conflito, dessa vez entre os próprios aliados.

Solução 3: Se o indivíduo A quer um bem do indivíduo B e o indivíduo B quer um bem do indivíduo A, então os dois podem entrar em comum acordo e decidirem como será realizada uma troca de mercadorias entre eles, como base unicamente em dados como a oferta e demanda. Uma vez que, cada um sabe o esforço que fez para a confecção do seu bem, ele sabe exatamente o mínimo a ser cobrado para que a atividade seja atrativa. Se o indivíduo A quiser realizar uma troca com muito mais vantagens para si, o indivíduo B pode procurar outro disposto a realizar uma troca com menos vantagem, seja por que ele está disposto a reduzir seu ganho em detrimento de realizar a negociação, ou porque ele é mais eficiente que o indivíduo A, realizando o mesmo serviço com esforço menor.

Você caro leitor, já deve ter percebido que a solução adotada pela sociedade, pelo menos a princípio, é a solução 3, de realizar trocas voluntárias. De fato ela é uma solução bastante lógica ao problema pois, pelo menos durante a transação, os dois indivíduos não observam nenhuma falha nesse processo: (I) Ninguém me obrigou a realizar a troca, eu escolhi fazê-la. (II) Não tive que entrar em uma batalha com meu vizinho.

Porém esta solução gera dois problemas intrínsecos, pense um pouco: Se eu sou o indivíduo A e preciso de um bem do indivíduo B, o que eu vou fazer se o bem que eu fabrico não é de interesse do indivíduo B? Outro problema também seria a formação de carteis. Isto é, o indivíduo A e todos aqueles que fabricam o mesmo bem que ele, podem entrar em um acordo para encarecer seus produtos e assim lucrar mais. Eu ainda não havia definido o lucro neste texto, pois nessa linha temporal a ideia de comércio esta apenas surgindo, mas vamos caracterizá-lo aqui como a diferença positiva entre a recompensa auferida pela troca voluntária menos o esforço para construir o bem ou realizar o serviço.

Como havia dito, a solução encontrada pelos indivíduos é a terceira, a troca voluntária, mas com o tempo, os mesmos indivíduos tiveram que lidar com os dois novos problemas, criados pelo padrão de distribuição de riqueza que eles mesmos escolheram. É importante ressaltar aqui que os outros dois padrões de distribuição de riqueza também já foram usados (e/ou estão sendo usados) durante algum momento da história, mas é a exceção, como regra geral a troca voluntária é o padrão. É importante ressaltar também, que a troca voluntária não foi escolhida por meio de uma votação ou coerção, as coisas foram acontecendo e naturalmente os indivíduos começaram a trocar seus bens entre si.

Agora que entendemos que a troca voluntária é o padrão, teremos então que tentar encontrar respostas para os dois problemas acima abordados: (I) O problema de trocar um bem com alguém que não o deseja. (II) O problema do surgimento de carteis. Porém são temas extensos e requerem uma análise individual com outros assuntos que não são o objetivo deste texto introdutório. Estes dois temas serão abordados em postagens futuras.

Espero que tenham gostado do texto introdutório. Caso tenham alguma critica ou sugestão, fineza usar o campo dos comentários. Esse texto não possui referências bibliográficas, pois como havia dito, é impossível determinar quando efetivamente surgiu a primeira troca voluntária. É como perguntar quando efetivamente surgiu a linguagem. É algo que está perdido no tempo. Mas quando for citar datas ou números nos próximos posts colocarei as referências.

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Obrigado pela leitura, até mais.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Primeira postagem

Acredito que a parte mais difícil de qualquer texto seja o seu início, várias ideias fervilhando em sua mente e você não sabe por onde começar. Nesse sentido, resolvi iniciar o texto abordando minha dificuldade em pensar em um começo legal para o blog. Parecia uma boa ideia, e funcionou, a partir do momento que comecei a escrever as ideias foram se organizando.

Pensei em criar o blog por que sempre fui um bom leitor, lendo de tudo um pouco: filosofia, matemática, física, economia, etc. Nas reuniões familiares e com os amigos tentava iniciar uma conversa com algum tema que achava interessante, mas nunca obtinha muito sucesso. Uma característica comum de um nerd compulsivo é a necessidade quase obsessiva de transmitir algum conhecimento, mesmo que não seja bem sucedido.

Porém acabei percebendo que a tendencia natural hoje é a venda on demand, ou seja, ao invés de tentar empurrar um produto goela abaixo, deixa-o disponível e quem tiver interesse o compra quando lhe for mais conveniente. A lógica que segui para a criação desse blog é bem semelhante: iniciar debates, ver o feedback dos leitores, tentar responder o máximo possível e aprender mais no processo.

Desde já deixo de sobreaviso que temas polêmicos serão abordados por este blog como Ética, Filosofia, Política e Liberdade. A chance de pelo menos um dos leitores não concordar com o que vou publicar é de praticamente 100%, afinal nem todos pensam igual. Porém, não tem nada de errado nisso, um debate saudável, estimular a troca de conhecimentos só agrega valor a todos, os comentários serão públicos, não implicarei nenhum tipo de censura ideológica, como já presenciei alguns escritores cometendo. A única coisa que não irei tolerar em nenhuma hipótese é o palavreado de baixo calão, xingamentos são terminantemente proibidos. Acredito que um diálogo produtivo começa com uma transmissão adequada e "limpa" das informações.

Dito isso, não confundir palavreado de baixo calão com acusação ou opinião, sinta-se livre a dizer o que você pensa sobre alguma afirmação ou ideia do autor ou sobre alguma figura pública que, por ventura, seja citado na publicação. Só não use xingamentos, mesmo que você afirme coisas totalmente equivocadas e com comentário mau escrito, com argumentos sem nexo, seja o que for, você não será censurado. Este direito está garantido neste primeiro post.

Já tenho o tema para o próximo post, evolução da moeda e o padrão monetário atual. Será importante pois vai servir de base para futuras publicações abordando as crises históricas e atuais.

Se você gostar de algum tema abordado aqui no blog, você pode contribuir mandando sugestões me melhoria ou sugestões de novos temas. Se preferir também, poderá fazer uma doação de qualquer valor em bitcoins pelo endereço QR Code aqui do lado direito da página. Isso irá me incentivar a realizar postagens mais frequentemente. Bitcoin também será um tema futuramente abordado. Vejo que existe muitas pessoas com sérias dúvidas e vejo mais pessoas ainda sendo enganadas com a promessa de dinheiro fácil. Mas isso é uma discussão para os próximos posts.

Seja bem vindo! Até a próxima!